quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Finalmente a página que todos esperavam.



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Agora tudo é mais fácil.

Cump.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

GR20 – Etapa n.º 6 - CÓRSEGA


Características do Percurso:
Partida: refuge de Ciottulu à i Mori (nós apanhámos o percurso em Evisa, por ser o local onde a estrada passa perto do trilho);
Chegada: bergeries d’E Radule (chegámos ao Lac du Ninu e regressámos ao nosso ponto de partida);
Tipo de percurso: de grande rota, linear;
Duração do percurso: cerca de 8h (só num sentido)
Cota mínima: 1332m
Cota máxima: 1991m
Desníveis acumulados ascendentes: 643m
Desníveis acumulados descendentes: 1033m

O GR20 é um percurso de grande rota que atravessa a Córsega, a Ilha da Beleza. Este percurso está dividido em 15 etapas, e no final de cada uma delas, o montanhista pode pernoitar em albergues de montanha. Assim, para fazer o GR20 na íntegra são necessários 15 dias e uma excelente condição física, ou não fosse o GR20 o trilho mais famoso e extenso do Mundo (200Km).
Como verdadeiros RompeSolas, e estando de Lua-de-Mel na Córsega, não poderíamos desperdiçar esta excelente oportunidade e portanto decidimos que um dos dias seria para explorar estas espectaculares montanhas. Escolhemos realizar parte da Etapa N.º 6 do GR20 e aqui ficam algumas fotos deste dia inesquecível!



A primeira parte do percurso passa por uma zona de floresta muito fresca e agradável, onde se sente o cheiro intenso da Natureza.






Quando se chega à Capela de St. Pierre, o vento é tão forte que se torna impossível manter uma conversa com alguém porque o único ruído que se consegue ouvir é o do vento.




Nesta zona, devido à intensidade do vento, todas as árvores apresentam esta forma. 




Já perto de alcançarmos o Lac du Ninu, o frio e a humidade do ar dificultaram-nos a caminhada. Estávamos a uma altitude de 1883m, as nuvens passavam por nós e, infelizmente, não tínhamos levado nenhum agasalho. 




O Lac du Ninu é um lago da era glaciar, onde nos deparámos com um cenário paradisíaco…





Este é o espírito montanhista da Córsega. Durante todo o percurso cruzámo-nos com imensos montanhistas e NUNCA vimos sequer uma pontinha de lixo no chão. Este é um bom exemplo para todos nós.



Depois de recuperar energias no Lac du Ninu retomámos o trilho já percorrido, pois necessitávamos de regressar ao ponto de partida, local onde tínhamos deixado o carro.





Durante a viagem de carro até casa tivemos que parar algumas vezes para ceder passagem a alguns animais. É que aqui eles vivem em plena liberdade…




A Córsega é sem dúvida merecedora do título de Ilha da Beleza. É um lugar onde a montanha e a praia se fundem e são um só… um lugar onde os montanhistas se sentem em casa! 

domingo, 17 de outubro de 2010

PR1 – Trilho das Cascatas – Vila de Rei




O passado dia 20 de Junho foi escolhido para mais uma aventura dos Rompe Solas, desta vez no distrito de Castelo Branco, mais concretamente em Vila de Rei.

Características do percurso:
Extensão:  Cerca de 10 km.
Elevação mín: 
526 metros, máx: 962 metros
Altura acum: 
subida - 498 metros,  descida -  510 metros
Grau de dificuldade:  Médio \ Alto
Duração média:  
4 Horas
Data:  Março 30, 2010
Ponto de partida e Chegada:
Vila de Rei (centro)
 



O trilho das Cascatas começa no centro da vila junto ao centro paroquial, levando-nos a percorrer algumas ruas até sairmos da povoação e entrar num estradão em terra batida junto do campo de futebol.




São cerca de 3 km até ao Escalvadouro, num trilho pouco interessante e muito exposto ao sol, salvando-se aqui e ali, umas paisagens fotogénicas.


Chegámos assim à primeira cascata do percurso onde é necessário ter algum cuidado porque o trilho faz-nos chegar pelo lado de cima da cascata e esta não tem protecções de segurança, podendo provocar acidentes aos mais incautos.




Embora com pouca água, a cascata é magnífica, oferecendo uma vista deslumbrante para o vale, obrigando o visitante a saborear uns momentos de rara beleza.




Depois de descer até à base da cascata, o trilho, agora mais interessante, faz-nos alternar entre zonas expostas, zonas arbóreas com alguma sombra e zonas de vegetação rasteira muito densa.





Aqui apanhámos a Ribeira do Lavadouro com o seu leito quase seco, que acompanhámos durante algum tempo.




Como já iam sendo horas, procurámos encontrar uma sombra para comer umas “sandochas” e descansar um pouco, contemplando a beleza da paisagem com a aldeia de Lavadouro ao fundo.





Já com as energias repostas, seguimos por um carreiro agrícola, muito fotogénico, que nos levou talvez, à zona mais fresca e bonita do percurso, com muita água e bastante cor.








O trilho obriga-nos agora a subir a cascata, permitindo ter perspectivas diferentes da água a cair fluidamente pela rocha.





Depois de experimentar a frescura da água num dia tão quente, restava-nos continuar a subir a montanha, o que se revelou uma tarefa um pouco difícil devido à inclinação um pouco acentuada.



Quando chegámos ao topo fomos premiados com vistas magníficas de todo o vale, onde aproveitámos para descansar um pouco e tirar algumas fotografias.






Daqui até ao final, o percurso é feito por um carreiro de pinhal pouco interessante, que faz ligação à estrada que nos levou até Vila de Rei.



No regresso, parámos para apreciar e conhecer o Centro Geodésico de Portugal
– Picoto da Melriça, que aconselhamos vivamente, visto que foi uma das primeiras pirâmides geodésicas do nosso país, construída em 1802.