O passado dia 20 de Junho foi escolhido para mais uma aventura dos Rompe Solas, desta vez no distrito de Castelo Branco, mais concretamente em Vila de Rei.
Características do percurso:
Extensão: Cerca de 10 km.
Elevação mín: 526 metros, máx: 962 metros
Altura acum: subida - 498 metros, descida - 510 metros
Grau de dificuldade: Médio \ Alto
Duração média: 4 Horas
Data: Março 30, 2010
Ponto de partida e Chegada: Vila de Rei (centro)
O trilho das Cascatas começa no centro da vila junto ao centro paroquial, levando-nos a percorrer algumas ruas até sairmos da povoação e entrar num estradão em terra batida junto do campo de futebol.
São cerca de 3 km até ao Escalvadouro, num trilho pouco interessante e muito exposto ao sol, salvando-se aqui e ali, umas paisagens fotogénicas.
Chegámos assim à primeira cascata do percurso onde é necessário ter algum cuidado porque o trilho faz-nos chegar pelo lado de cima da cascata e esta não tem protecções de segurança, podendo provocar acidentes aos mais incautos.
Embora com pouca água, a cascata é magnífica, oferecendo uma vista deslumbrante para o vale, obrigando o visitante a saborear uns momentos de rara beleza.
Depois de descer até à base da cascata, o trilho, agora mais interessante, faz-nos alternar entre zonas expostas, zonas arbóreas com alguma sombra e zonas de vegetação rasteira muito densa.
Aqui apanhámos a Ribeira do Lavadouro com o seu leito quase seco, que acompanhámos durante algum tempo.
Como já iam sendo horas, procurámos encontrar uma sombra para comer umas “sandochas” e descansar um pouco, contemplando a beleza da paisagem com a aldeia de Lavadouro ao fundo.
Já com as energias repostas, seguimos por um carreiro agrícola, muito fotogénico, que nos levou talvez, à zona mais fresca e bonita do percurso, com muita água e bastante cor.
O trilho obriga-nos agora a subir a cascata, permitindo ter perspectivas diferentes da água a cair fluidamente pela rocha.
Depois de experimentar a frescura da água num dia tão quente, restava-nos continuar a subir a montanha, o que se revelou uma tarefa um pouco difícil devido à inclinação um pouco acentuada.
Quando chegámos ao topo fomos premiados com vistas magníficas de todo o vale, onde aproveitámos para descansar um pouco e tirar algumas fotografias.
Daqui até ao final, o percurso é feito por um carreiro de pinhal pouco interessante, que faz ligação à estrada que nos levou até Vila de Rei.
No regresso, parámos para apreciar e conhecer o Centro Geodésico de Portugal
– Picoto da Melriça, que aconselhamos vivamente, visto que foi uma das primeiras pirâmides geodésicas do nosso país, construída em 1802.