segunda-feira, 10 de maio de 2010

PR1 – Caminho do Xisto das Aldeias de Góis



   FICHA TÉCNICA


·    Tipo de Percurso: Pedestre PR (circular)

·     Ponto de Partida: Entradas das Aldeias de Aigra Nova ou de Pena

·     Ponto de Chegada: Centro da aldeia de Aigra Nova ou de Pena

·     Distância: 9 Km

·     Desníveis: 639 m

·     Altitude Máxima: 792 m

·     Altitude Mínima: 543 m

·     Grau de Dificuldade: 2 - fácil

·     Época: Todo o ano. Atenção ao calor no Verão, no Inverno ao

             piso escorregadio em algumas zonas e às alterações

            repentinas do clima

·     Cartografia: Carta 1/25.000 do I. G. do Exército, n.º 242 e 252

·     Track GPS:
CXAldeiasGois.kml

·     Mapa do Percurso:
folheto_aldeiasGois.pdf


O Caminho de Xisto das Aldeias de Góis, na Serra da Lousã, foi o nosso percurso seleccionado para o dia 24 de Abril. Desta vez pudemos contar com vários estreantes nestas lides: o Mário, a Cati, a Maria e o Rui. Esperemos que tenham gostado da experiência e que se juntem a nós nas próximas aventuras.


Decidimos começar o percurso em Aigra Nova, pois é aqui que se encontra o painel de informação do percurso.



 Aigra Nova é uma aldeia muito bem cuidada e preservada. É um lugar onde apetece estar...




Saímos de Aigra Nova em direcção a Aigra Velha por um caminho antigo e um pouco mais à frente encontramos a fonte dos bois, que ainda hoje é utilizada pelos pastores que ali saciam a sede dos seus rebanhos. O fundo da fonte está repleto de salamandras!




Até Aigra Velha o caminho é quase sempre a subir mas o esforço do grupo foi recompensado pela vista fabulosa das paisagens.




            Chegámos a Aigra Velha e aproveitámos para recuperar o fôlego e repor energias.


           Esta aldeia é também muito pitoresca. Apesar de algumas construções em xisto mais antigas estarem ao abandono, a maior parte da aldeia encontra-se muito bem preservada.


                         


Saímos de Aigra Velha e começámos a descer por um caminho de pedras soltas até chegarmos à Ribeira da Pena. Aqui podemos encontrar uma queda de água que, apesar de ser pequena, consegue ser de uma grande beleza! Reparámos que as flores, nesta zona, pareciam ter um brilho especial, como se fossem revestidas por uma capa de verniz. Eram de facto lindíssimas!





Continuámos a seguir a Ribeira em direcção à Aldeia da Pena. Durante este caminho fomos apreciando os Penedos de Góis que, pela sua imponência, nos fazem sentir como se fossemos formigas.


Continuámos o caminho, sempre seguindo a levada, até chegarmos à Pena, uma aldeia de sonho com um grande investimento ao nível do turismo de habitação, capaz de trazer de volta a calma e o sossego a qualquer stressado citadino!





Depois de explorarmos a aldeia ao máximo seguimos caminho e decidimos parar um pouco mais à frente para repor energias com um belo almocinho em pleno coração da Serra.


No final do almoço um cão que tínhamos acarinhado na aldeia da Pena veio ao nosso encontro e resolveu acompanhar-nos no resto da viagem.


O caminho até à Comareira é feito a subir, o que nos proporcionou a observação de formações rochosas extraordinárias.


                                


Quando alcançámos o topo da Serra deparámo-nos com uma paisagem de extrema beleza. Daqui consegue avistar-se a Serra da Estrela.




Seguimos por um caminho ladeado de pinheiros e eucaliptos e um pouco mais à frente encontrámos uma estrada alcatroada que descemos até chegarmos à Aldeia da Comareira. Foi aqui que conhecemos o Sr. Alfredo que esteve simpaticamente à conversa connosco e nos contou uma série de anedotas e adivinhas.





Despedimo-nos do Sr. Alfredo, que nos prometeu uma garrafinha de tinto da próxima vez que por lá passarmos, e regressámos a Aigra Nova, que é mesmo ali ao lado. Ao darmos por terminada a nossa caminhada o “Tucas”, como lhe chamámos pôde descansar e alimentar-se dos nossos restos de comida, porque ainda tinha de regressar à Aldeia da Pena, pois parece que tem por hábito acompanhar todos os pedestrianistas que fazem este percurso.