terça-feira, 12 de maio de 2009

PR2 - “Caminhos do vale do Urtigosa”, Arouca


PR2 – Caminhos do vale do Urtigosa

Depois de vários adiamentos devido a agendas preenchidas e às más condições climatéricas, conseguimos agendar a primeira caminhada para o dia 14 de Março de 2009.
Para começar, optámos por experimentar um percurso de pequena rota em Arouca o PR2 – “Caminhos do vale do Urtigosa”, que é um percurso pedestre circular com as seguintes características:

- Partida e Chegada: Igreja Matriz de Rossas

- Âmbito: Desportivo, cultural, ambiental e paisagístico

- Tipo de Percurso: De pequena rota, por caminhos rurais, tradicionais e de montanha

- Distância a Percorrer: 11 kms em circuito Duração do Percurso: Cerca de 4 horas

- Nível de Dificuldade: Baixo/Médio

- Desníveis: um desnível ascendente e um descendente, ambos moderados

- Altitudes: Rossas (247m); Póvoa (500m); Souto Redondo (465m); Lourosa de Matos (400m);

- Época Aconselhada: Todo o ano, especialmente no Verão, sendo 80% do percurso feito à sombra

Para mais informação consultar o site da Câmara Municipal de Arouca (http://www.cm-arouca.pt/)



Como houve algumas desistências de última hora, acabámos por ser só os 4 (o Jorge, o João Pedro, a Marta e a Alice), a aparecer no local combinado por volta das 8:00 h para dar início à viagem rumo a Arouca, mais precisamente ao lugar de Rossas no largo da Igreja matriz onde começa e termina o percurso.
Estacionámos o carro junto do cemitério, ultimámos os preparativos para não faltar nada, e às 10:00 h, já com a mochila às costas, estávamos preparados para romper solas em terras de Arouca.


A Igreja Matriz, belo exemplar de construção granítica, tem características românicas. O corpo actual parece datar da Segunda metade do séc. XVI.

Como já tínhamos estabelecido previamente que a filosofia dos “RompeSolas” era seguir sempre o sentido dos ponteiros do relógio, lá começámos nós a caminhar em direcção a Lourosa de Matos.







Primeiro atravessámos o lugar de Cavada por uma estrada antiga de “paralelos”, e depois por um caminho tradicional com a primeira subida que de moderada tinha pouco, mas tivemos como recompensa uma vista magnífica do vale







De seguida, continuámos por um trilho estreito ladeado por uma levada de água de regadio tradicional que nos leva até à primeira travessia do rio Urtigosa através de uma antiga ponte de pedra que mal se nota devido à vegetação que a envolve.




A partir daqui foi sempre a subir por trilhos estreitos cobertos de vegetação densa e sempre com a companhia do rio até Lourosa de Matos







Quando chegámos ao lugar de Lourosa de Matos voltámos a ser recompensados com mais uma bela fotografia paisagística do vale.





Chegámos então a uma pequena povoação rural, onde parámos para recuperar o fôlego e dar uma olhadela ao nosso mapa junto a uma placa que indicava a localidade de Souto Redondo a 2,7 Km.







Com o fôlego já restabelecido seguimos caminho, ligeiramente a subir, primeiro por estrada em calçada e depois por um caminho tradicional onde encontrámos uma antiga escola primária ao abandono.





















Como se avistava mais uma subida, decidimos esperar pelo autocarro que teimou em não aparecer, assim depois de 30 penosos segundos de espera, não tivemos outro remédio se não voltar a romper solas.





Depois de contemplar mais uma paisagem de rara beleza, chegámos finalmente a Souto Redondo.









Quando saímos da localidade, como já iam sendo horas, parámos, em cima de uma velha ponte de pedra, para comer algo mais sólido e descansar um pouco e carregar baterias para a ùltima parte do percurso



O percurso até chegarmos ao lugar de Póvoa é num caminho centenário de calçada ligeiramente a subir, marcado aqui e ali, por carros de bois.



A partir daqui iniciámos uma suave descida por um estradão florestal com um frondoso bosque de, entre outros, carvalhos, castanheiros e loureiros que nos leva a um trilho que acompanha uma antiga levada de água ainda com os canos enterrados no seu leito





Agora, acompanhados por riachos e uma luxuriante vegetação onde se destaca o feto-real, continuámos a descer até ao lugar de Torneiro com o desnível a acentuar-se cada vez mais à medida que nos aproximávamos do lugar. Temos ainda oportunidade de observar uma bela cascata num dos maiores afluentes do rio Urtigosa, o ribeiro de Escaiba.




Já com Rossas à vista, continuámos a descer, primeiro por estradão florestal e depois por caminho público em calçada, originando algumas queixas de dores nas unhas dos pés aos menos habituados a estas andanças, até atravessar pela última vez o rio Urtigosa por uma ponte de cimento, registando aí a "Tuguisse" do dia.





E assim chegámos nós ao fim do nosso primeiro percurso. Foi uma experiência interessante que todos adorámos ficando desde já marcada a data da próxima caminhada para o dia 25 de Abril de 2009, Até lá.










3 comentários:

  1. È só passear, só passear! Vão mas é trabalhar!!!

    È por isso que este país não vai a lado nenhum!

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  2. O ambiente, a natureza, a cultura de outras povoações e a forma como vivem os mesmos, transmite-nos calma, sabedoria e tranquilidade e ñ é necessário viver apenas do trabalho como nos é referenciado pelo nosso amigo "anónimo", para sermos alguém no meio em que vivemos. Continuem, pois a vida é curta demais para ñ ser vivida da melhor forma e, como nos faça mais feliz.

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