segunda-feira, 18 de maio de 2009

PR2.3 – Sever do Vouga – Cabreia e Minas do Braçal



No passado dia 25 de Abril, os Rompe Solas conquistaram três novos membros, o Nuno, a Ana e a Bia.






Saímos de Anadia bem cedinho e por volta das 10h estávamos a iniciar o PR2.3, em Sever do Vouga. O PR2 divide-se em 3 percursos de diferentes distâncias : PR2.1/PR2.2/PR2.3.



Características do PR 2.3


Partida e Chegada: Parque da Cabreia

Âmbito: cultural, ambiental e paisagístico

Tipo de Percurso: De pequena rota, por caminhos florestais

Distância a Percorrer: 10 kms (aproximadamente) em circuito

Duração do Percurso: Cerca de 4 horas

Nível de Dificuldade: Baixo/Médio

Desníveis: moderados

Época Aconselhada: Todo o ano, especialmente no Verão pois grande parte do percurso é feito à sombra.

Mais informação:
www.cm-sever.pt





O primeiro cenário com que nos deparámos é, de facto, magnífico…


























Ao redor da cascata de Cabreia (que tem aproximadamente 25 metros) encontra-se o Parque de Lazer da Cascata da Cabreia, óptimo para quem quiser passar algum tempo em família ou com amigos, desfrutando dos prazeres verdejantes e frescos da natureza.Começámos a subir a floresta de vegetação densa acompanhados, nesta fase, pelo rio Mau. Mais à frente passámos para a outra margem do rio, atravessando uma ponte de madeira.



Depois de continuarmos a subir mais um pouco e de nos distanciarmos do leito do rio, passámos pela aldeia de Fojo, muito típica e pacata, mas muito agradável.





Depois entrámos numa zona de eucaliptal que para todos nós foi a única parte entediante do percurso. A extensão percorrida no eucaliptal é ainda considerável e não tem nada de bonito para se observar, antes pelo contrário, pois de onde a onde eram observáveis autênticas lixeiras ao ar livre!



Aproveitámos para dar uma olhadela ao mapa do percurso numa tentativa de procurar saber se faltava muito para entrar numa zona interessante






Foi então que avistámos a placa de orientação para a Fundição. Fizemos então um pequeno desvio até chegarmos à dita Fundição, que já se encontra em ruínas, com excepção da chaminé (altíssima). É um local que nos envolve com o seu odor a história… nestas ruínas ainda se podem encontrar documentos e facturas da época em que as minas eram o sustento da maioria da população desta zona. Enquanto explorávamos as ruínas encontrámos um documento que datava de 26 de Abril de 1974.





















Abandonámos a Fundição e retomámos as marcações do PR2.3 e logo de seguida deparámo-nos com um pequeno túnel que nos aventurámos a explorar uns metros. Ainda que a curiosidade fosse muita, achámos que não era uma atitude responsável avançar mais. Segundo apurámos posteriormente, este túnel serviria para fazer a extracção dos fumos da fundição



Um pouco mais adiante, já com o rio Mau por perto, encontrámos as minas do Braçal – um lugar em ruínas onde o verde da natureza ajudou a tornar belo o antigo edifício. Das minas do Braçal extraía-se chumbo argentífero e pequenas quantidades de volfrâmio. Estas minas foram desactivadas em 1959.





Um pouco mais à frente estava o sítio ideal para renovar energias. Almoçar em lugares assim só pode revitalizar todo o nosso organismo...



Já cheios de genica fomos romper solas mais um pouco. Antes de continuar o PR2.3 aproveitámos para desfrutar das pequenas quedas de água que existem em redor do sítio onde parámos para almoçar.




















Seguindo as marcações do PR2.3, começámos a entrar num pequeno carreiro ladeado por buxo, até que chegámos a um complexo que pertenceu às Minas do Braçal onde em tempos funcionaram os escritórios e onde se podem encontrar vários documentos da Portucel. Aqui também se encontra a antiga “Casa do Engenheiro”, um dos antigos administradores. Todo este complexo se encontra rodeado de cameleiras e arbustos, transmitindo a ideia de que em tempos este lugar teve belos jardins.


Retomámos novamente o nosso trilho e seguimos o rio, apreciando a vegetação.



Até que chegámos às Minas da Malhada, não tão imponentes como as Minas do Braçal mas também muito bonitas.



Depois de uma subida um pouco íngreme que custou um bocadinho a fazer, pois já nos aproximávamos do final do percurso e as pernas já se queixavam um pouco, chegámos novamente ao Parque de Lazer da Cascata da Cabreia, onde aproveitámos para realizar alguns exercícios de alongamentos e respirar uma vez mais a frescura da cascata antes de partirmos até Anadia, onde vamos estar expectantes até dia 16 de Maio – próxima data para romper solas!
























2 comentários:

  1. finalmente começam a actualizar o blog... será que o jorge já recuperou do último passeio?

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  2. Quem é o moço do Boné? Será o wally? o tintin?? Não é O Nuno de Ferreiros!!! Que macho, qual Zézé camarinha..Força Malta!!

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