sexta-feira, 6 de novembro de 2009

PR 2 - Rota das Fontes – Serra da Estrela

No dia 24 de Outubro, no final do almoço e depois de termos montado o acampamento, iniciámos o trilho da Rota das Fontes, por volta das 13:30 horas, partindo do Parque de Campismo do Pião.

Todo o grupo que viajou até à Serra da Estrela quis fazer este percurso. Assim fomos um total de 12 pessoas: os estreantes - Paulo Amaro, Albano, Dina, Diogo, Iara e Paulo Oliveira (mais conhecido por Paulo Costa) e os que já estão habituados a estas andanças - Jorge, Bia, João Pedro, Marta, Alice e João.



Características do percurso:

Tipo do percurso: Circular, de pequena rota, por caminhos florestais e rurais

Extensão: 9,5 Km

Duração: 3h30

Grau de dificuldade: Baixa

Partida e Chegada: opção 1 – Cantar Galo; opção 2 – Parque de Campismo do Pião

Altitude mínima: 670m

Altitude máxima: 1050m



Saindo do Parque de Campismo do Pião é necessário percorrer um pouco da estrada para apanhar as marcações do PR2 que nos conduzem inicialmente por um caminho rural praticamente plano, onde se podem observar castanheiros e carvalhos.




Depois de subirmos um pouco tivemos direito a observar os rebanhos de ovelhas que pastavam nos campos. Um pouco mais adiante vale a pena parar durante uns minutos para desfrutar desta paisagem fantástica: vista sobre a cidade da Covilhã, Serra da Gardunha a Sul, Serra da Malcata a Leste e no limite do horizonte ainda se podem avistar serras de Espanha.
















Continuámos por uma zona de mato, onde a flora predominante é a giesta, a urze e a carqueja para voltarmos a apanhar em seguida outro caminho rural. Durante este caminho encontrámos algumas casas e currais mas todos os sinais indicam que são poucos os que ali habitam.







Voltámos a entrar numa zona de mato com uma descida um pouco acentuada, durante a qual sobressaíam os muros em pedra formando socalcos na montanha que em tempos, muito provavelmente, eram cultivados mas que agora se encontram abandonados. Nesta zona também se vêem formações rochosas dominadas pelo granito.



Durante esta descida também passámos por algumas casas completamente esquecidas no tempo, expostas à degradação e ao abandono.



Passámos por uma zona muito interessante quando o nosso trilho se cruzou durante alguns metros com uma zona de circuito para a prática de exercício físico. É sem dúvida de enaltecer estas iniciativas! Embora a nenhum dos adultos apetecesse fazer abdominais ou elevações, houve quem estivesse cheio de vontade!




Seguimos caminho até que entrámos na Freguesia de Cantar Galo, resultante da aglomeração dos Bairros de S. Vicente de Paulo, S. Domingos, Lameirão e Pousadinha. Cantar Galo apresenta características muito típicas de épocas passadas, como é o exemplo da estrada de paralelos, mas também tem muitos sinais de modernidade ao nível da construção, principalmente de grandes vivendas.



Foi ainda em Cantar Galo que passámos pela bela calçada romana, aproveitando um pouco da frescura da sombra porque o dia estava bem quente para esta época do ano.



Antes de abandonarmos esta freguesia ainda tivemos o prazer de observar uma víbora que se encontrava na estrada. Pelo seu aspecto (cabeça triangular) e comportamento (enroscou-se e levantou a cabeça na nossa direcção) tudo nos levava a crer que realmente se tratava de uma víbora. Entretanto, dois habitantes da freguesia que por ali se encontravam confirmaram as nossas suspeitas.
O grupo procurou tirar partido deste momento sem no entanto perturbar ou ameaçar o réptil, deixando-o seguir o seu caminho.












Saindo de Cantar Galo inicia-se a última fase do percurso – a subida, de uma distância considerável, até ao Parque de Campismo do Pião onde demos por terminada a primeira aventura dos Rompe Solas na Serra da Estrela.



2 comentários:

  1. Foi muito giro fazer um percurso com tanta gente. Nunca tinhamos sido tantos mas acho que correu tudo muito bem e acho que os estreantes gostatam da experiência.

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  2. cuidado que a cobra é venenosa.
    ihihihihi

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