terça-feira, 23 de março de 2010

PR7 – Nas Escarpas da Mizarela – Arouca

Finalmente chegou o dia 14-03-2010, o dia do nosso primeiro aniversário, e para comemorar esta data especial, decidimos “enfrentar” as escarpas da Mizarela, o que se revelou um desafio interessante, fazendo justiça à classificação do grau de dificuldade média-alta.







    
Este percurso começa e termina no Parque de lazer junto ao Parque de campismo do Merujal e desenrola-se à volta da bela cascata da Mizarela, proporcionando vistas soberbas da Serra da Freita.

 Características do percurso:
Total do percurso: 8.000 metros
Duração do Percurso: 3h30m
Desníveis: Descidas e subidas de forte inclinação
Nível de dificuldade: Médio/Alto

Altitudes:
Parque de Campismo: 890m
Mizarela: 915m
Miradouro natural: 800m
Ribeira: 650m
Escola de Escalada: 960m
Desníveis acumulados: 680m
Partida e chegada: Parque de campismo do Merujal

Consulte o Folheto do PR7 - www.cm-arouca.pt


Às 10:00 horas, estávamos prontos para dar início ao percurso e, apesar do frio que se fazia sentir, estava um lindo dia de sol.



Atravessámos o Parque de lazer, por um carreiro, que nos levou até à aldeia da Mizarela onde, no miradouro da frecha da Mizarela, tivemos a oportunidade de vislumbrar pela primeira vez a magnífica cascata e todo o vale.


        
                                                    

Do miradouro seguimos a estrada por alguns metros, até entrarmos num caminho à esquerda, que nos leva numa descida acentuada, por entre as escarpas e carvalhos, até à pequena aldeia da Ribeira.





Sempre com a cascata a observar-nos pudemos constatar os estragos que o mau tempo e o incêndio fizeram nesta parte da serra.








Já numa zona mais suave, caminhámos pela margem do rio Caima até chegarmos à pequena aldeia da Ribeira onde, segundo consta, ainda resistem dois moradores que vão marcando a paisagem com a agricultura tradicional.




Depois de desfrutar da paisagem de singular beleza, continuámos o nosso percurso atravessando o rio por uma pequena ponte de madeira que tem um sugestivo aviso “três pessoas de cada vez”.






Seguimos então à esquerda por um trilho que, subindo ao longo da margem direita do rio sempre com a fabulosa cascata no horizonte, nos leva à ribeira da Castanheira, um lugar aprazível onde a água se despenha por pequenas cascatas.





Continuámos a subir e, já perto da crista da escarpa, atravessámos a ribeira por um pequeno pontão de madeira em mau estado, onde à sombra de uma enorme rocha aproveitámos para almoçar.



No final do almoço tivemos o momento alto do dia, a comemoração do primeiro aniversário dos Rompe solas com bolo e o brinde da praxe.







Daqui subimos até ao topo da escarpa leste, onde pudemos admirar a magnífica paisagem, e junto da escola de escalada, fomos brindados com paisagens deslumbrantes.





Na escola de escalada virámos à esquerda e, descendo por um trilho muito acidentado e com desníveis acentuados, entramos num pinhal, que por sua vez, deu acesso à estrada que nos levou à aldeia de Mizarela, onde fomos apanhar o caminho inicial do parque de lazer, até ao parque de campismo do Merujal, dando por terminada mais uma aventura do Rompe Solas.






4 comentários:

  1. Pois é pessoal, os Rompe Solas já completaram 1 aninho e cada vez mais me sinto uma viciada em caminhadas. O nosso grupo é fantástico, não é?
    Neste último trilho só tive pena de não poder saborear o meu martini até ao fim. Os pedestrianistas que se cruzam com outro grupo têm de aprender a ver para onde atiram as mochilas! Mas vá lá, ainda deu para brindar à saúde deste espectacular grupo que são os Rompe Solas!

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  2. Olá malta! Eu adorei este nosso percurso e gostei mais ainda daquele nosso martini! O que eu não gostei nada foi do outro grupo de 12 pessoas que inconvenientemente se meteu no meio (literalmente) do nosso grupo, a barulheira que faziam, a vontade deles de estarem sempre atrás de nós. Para mim foi horrível! Mas a cima de tudo gostei de passar aquele dia com os Rompe Solas, como sempre!! lol

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  3. Sim é verdade pessoal, mesmo contra algumas vozes que vaticinaram que este projecto não tinha pernas para andar, cá estamos nós a festejar um ano de grandes aventuras, cada uma melhor que a outra.
    Este percurso foi muito interessante, com paisagens fenomenais e com a cascata a fazer justiça à fama que tem.´
    È pena que haja pedestrianistas que não respeitem os outros nem a natureza.
    Resta-me dar os parabens a todo este grupo que se tem mantido unido partilhando momentos únicos.

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  4. Penso que deviam ter gostado de Arouca porque eu já já percorri os caminhos todos por Arouca.
    Numa das minhas viagens cheguei ao ponto de largar a bicicleta no caminho, e: -bora lá que vou eu dar um mergulho que tão 30 graus.
    Epá tambem quero um martini?

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